Inteligência artificial avança na operação de grandes usinas solares no Brasil

Diante da escala crescente das plantas fotovoltaicas, IA e gêmeos digitais tornam-se aliados na manutenção, eficiência e confiabilidade

As usinas solares fotovoltaicas estão se tornando cada vez maiores, com investimentos de proporções bilionárias e uma base já robusta instalada no Brasil.

Esse novo cenário traz um desafio imediato que é garantir eficiência e confiabilidade na operação e manutenção. É nesse ponto que a inteligência artificial começa a se consolidar como ferramenta essencial para o gerenciamento e conservação das plantas, como discutido no terceiro e último dia do Intersolar South America, em São Paulo (SP).

O pesquisador João Lucas Silva, da Unicamp, destacou que o monitoramento contínuo é indispensável para preservar a performance das usinas ao longo de sua vida útil. Segundo ele, a aplicação de algoritmos de IA permite identificar anomalias, desvios no comportamento esperado, antes que se transformem em falhas que reduzem a geração.

Contudo, há entraves como a fragmentação dos dados, a baixa qualidade de sensores e a dificuldade em padronizar informações de diferentes modelos de inversores. “Ainda precisamos do olhar do especialista, mas a IA já é uma aliada fundamental na triagem de problemas”, ressaltou.

Na mesma linha, o consultor Henrique Ribeiro, da S&P Global, lembrou que a escala das plantas brasileiras exige soluções que unam análise de dados e inteligência preditiva para reduzir custos operacionais. Ele reforçou que a manutenção preventiva apoiada em IA é mais eficaz do que os modelos tradicionais, ainda muito baseados em dados históricos.

Já Rodrigo Dias, pesquisador da Solextron, apresentou a aplicação de gêmeos digitais (digital twins), modelos matemáticos que permitem simular em tempo real a performance das usinas. Essa tecnologia, segundo ele, possibilita detectar falhas como desconexão de strings ou perdas por sombreamento de forma mais rápida e precisa.

“Enquanto os métodos convencionais se apoiam em médias históricas, o digital twin projeta o desempenho esperado em tempo real, o que dá ao operador uma visão muito mais fiel da condição da planta”, explicou.

O consenso entre os especialistas é que, à medida que as usinas fotovoltaicas se expandem, tecnologias como IA, machine learning e gêmeos digitais serão determinantes para assegurar não apenas a rentabilidade dos investimentos, mas também a confiabilidade da geração elétrica em larga escala.

Fonte: Canal Solar

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